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Operação Gênesis: 21 pessoas são indiciadas por esquema de fraude em Porto Seguro

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Operação Gênesis: 21 pessoas são indiciadas por esquema de fraude em Porto Seguro

O inquérito referente à Operação Gênesis, deflagrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União em agosto de 2017, foi concluído na última sexta-feira (2), e divulgado nesta sexta (9). [Leia mais...]

Operação Gênesis: 21 pessoas são indiciadas por esquema de fraude em Porto Seguro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por: Laura Lorenzo no dia 09 de fevereiro de 2018 às 14:42

O inquérito referente à Operação Gênesis, deflagrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União em agosto de 2017, foi concluído na última sexta-feira (2), e divulgado nesta sexta (9). A ação resultou em 21 pessoas indiciadas pelos crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa, crimes licitatórios e lavagem de dinheiro.

A operação investigava uma organização criminosa especializada em fraudes a licitações e desvio de recursos públicos destinados à contratação de serviços de transporte escolar no município de Porto Seguro. De acordo com a apuração da PF, a organização criminosa era integrada por servidores da Prefeitura de Porto Seguro, agentes políticos, empresários e “laranjas”, que desde 2013 vinham direcionando as licitações para uma empresa envolvida no esquema fraudulento.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, o desvio dos recursos era feito mediante superfaturamento e posterior subcontratação do objeto da licitação. Foram constatadas ainda irregularidades na prestação dos serviços e a lavagem do dinheiro obtido ilegalmente com os contratos. A empresa foi contratada pelo Município de Porto Seguro há cerca de quatro anos, sendo o contrato prorrogado sucessivas vezes. Nesse período, a Prefeitura repassou cerca de R$ 37 milhões para prestação do serviço de transporte escolar.

As pessoas indiciadas não foram identificadas pela PF. O inquérito agora será encaminhado ao Ministério Público Federal em Eunápolis, que poderá oferecer denúncia ao juízo competente.