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Oposição critica municipalização da água em Mata de São João: “Elemento político”

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Oposição critica municipalização da água em Mata de São João: “Elemento político”

A cidade de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador, discute nesta quarta-feira (19), durante audiência pública, a municipalização do fornecimento de água. Com a mudança, o recurso deixaria de ser de responsabilidade da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) [Leia mais...]

Oposição critica municipalização da água em Mata de São João: “Elemento político”

Foto: Yordan Bosco/Divulgação

Por: Bárbara Silveira e Matheus Morais no dia 19 de abril de 2017 às 17:39

A cidade de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador, discute nesta quarta-feira (19), durante audiência pública, a municipalização do fornecimento de água da cidade. Com a mudança, o recurso deixaria de ser de responsabilidade da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).

Em entrevista à Metrópole, o vereador Tiago de Zezo (PT) afirmou que o município não tem condições técnicas nem recursos para bancar a mudança. “Estamos convocando essa audiência pública para que a população tenha acesso as informações da prefeitura e a Embasa também. Nós podemos perceber que existe um elemento politico por trás de tudo isso. Quando você municipaliza a água em Mata de São João, fica ao município o dever de administrar a água e até privatizar”, salientou.

Na opinião do vereador Elcinho (PR), esse tipo de debate deveria ter acontecido com mais antecedência. Segundo ele, o projeto tramitou com uma agilidade impressionante na Câmara. “Foi enviado para a Câmara em regime de urgência, aprovado em apenas uma sessão, sem nenhum tipo de discussão com a sociedade, com o ministério público, com as classes envolvidas. Muito pelo contrário: foi enviado para a Câmara goela abaixo, votado numa única sessão, sem nenhum tipo de discussão. Agora, o Município está realizando essa discussão depois que o leite foi derramado. É de se lamentar. Um Município que não consegue gerir o transporte escolar, com centenas de estudantes sem ir pra escola porque os ônibus escolares estão quebrados, um município que não consegue manter uma iluminação pública paga mensalmente por todas as pessoas da cidade, vai ter condição de geria a água e o esgoto? Claro que não”, desabafou.

Enquanto a oposição critica a agilidade da tramitação do projeto na Câmara, o prefeito justifica a mudança com a falta de investimento da Embasa, que administra o sistema atualmente.